Delacruz leva 'Vinho' ao vivo ao Globoplay e Multishow neste sábado

O show ao vivo: data, horário e onde assistir
Agenda de sábado com música ao vivo e câmera aberta para a fase mais pessoal do cantor: às 22h20 (BRT), em 9 de agosto de 2025, Globoplay e Multishow exibem “Delacruz – Vinho Ao Vivo” diretamente do Espaço Unimed, na Barra Funda, em São Paulo. A apresentação nasce grande: casa cheia, estrutura de turnê e transmissão em tempo real para quem acompanha de casa pelo streaming ou pelo canal de TV por assinatura.
O palco do Espaço Unimed, conhecido por abrigar gravações de shows e projetos audiovisuais, deve receber uma cenografia que conversa com o conceito do álbum “Vinho”: luz baixa, tons quentes e clima de proximidade entre artista e público. A proposta é transformar um repertório íntimo em espetáculo, sem perder o caráter confessional que marcou as últimas composições do cantor.
O formato ao vivo privilegia a história recente da carreira, mas também abre espaço para a trajetória que levou o artista aos palcos grandes. A transmissão aposta nessa mistura: novidade com repertório consagrado e uma narrativa que passeia da poesia falada ao R&B com pegada de rap. Para quem conheceu o cantor pela internet, é a chance de ver arranjos e dinâmica de banda que a gravação de estúdio nem sempre entrega.
- Data: 9 de agosto de 2025 (sábado)
- Horário: 22h20 (BRT)
- Local: Espaço Unimed, Barra Funda, São Paulo
- Transmissão: Globoplay e Multishow
Delacruz ficou conhecido nacionalmente ao participar do projeto Poesia Acústica, no episódio 2, com a faixa “Sobre Nós”, vitrine que conectou sua escrita romântica ao grande público. Desde então, ele lapidou uma linguagem própria, que troca o exagero por detalhes: trechos narrativos, imagens simples que viram refrão e um canto falado que encaixa as rimas sem perder melodia. Ao vivo, isso ganha outra camada: pausas dramáticas, backing vocals em diálogo e uma bateria que sustenta a condução sem atropelar a voz.
Para o público, o serviço é direto: o show passa no Multishow (TV) e no Globoplay (streaming). Quem for assistir pelo celular ou smart TV deve se programar para entrar alguns minutos antes, já que a transmissão costuma abrir com imagens de bastidores e aquecimento de palco. No local, a casa comporta milhares de pessoas e tem histórico de eventos de alta capilaridade, o que explica a escolha para uma estreia audiovisual desse porte.
A fase "Vinho": repertório, parcerias e estética
“Vinho” é o álbum novo, pensado para desfilar no palco. A faixa “Afrodite”, parceria em estúdio com IZA, aparece como cartão de visita dessa etapa: uma produção sensual, de andamento médio, que valoriza o timbre grave e a cadência de quem fala de amor com vocabulário atual. A transmissão deve apresentar a música no set com arranjo adaptado para a banda, reforçando cordas, teclas e percussões leves.
O setlist costura novidades com momentos de catarse. Entram os hits “Cigana”, “Vício de Amor” e “Sunshine”, todos conhecidos por refrões fortes e pegada melódica que conversa com R&B, rap e pop brasileiro. A ordem das faixas costuma desenhar uma curva: abertura com energia controlada, meio com pico emotivo e final que convida o público a cantar junto. Ao vivo, essas músicas ganham intros mais longas, variações de dinâmica e efeitos de luz que sublinham mudanças de clima.
Delacruz construiu público pela escrita direta e pela mistura de gêneros. Ele trafega entre a métrica do rap e a harmonia do R&B sem perder o fio da história. Isso fica mais claro quando o show desacelera: violão em primeiro plano, vozes em camadas e pausas que deixam a letra respirar. Em seguida, a base ganha corpo, o bumbo dobra a pulsação e o refrão volta maior — recurso simples que conversa bem com arenas e grandes casas.
No palco, a direção costuma evitar excessos cenográficos. O foco é luz, banda e voz. Detalhes de produção fazem diferença: teclados com timbres de Rhodes, guitarras limpas com reverb curto e um baixo que segura os graves sem engolir as frequências de médio. A bateria, mais seca, ajuda a dar clareza às rimas. É o tipo de escolha técnica que mantém a palavra no centro, mesmo quando a música cresce.
O encontro com o público de São Paulo serve como termômetro da turnê. Espaço Unimed tem acústica tratada para shows ao vivo e logística pensada para captação de áudio e vídeo — bom para a TV e bom para quem está na pista. Com a transmissão simultânea, eventuais surpresas de set (uma versão estendida, um medley, uma inserção de poesia falada) ganham escala imediata nas redes.
Para quem acompanha a cena, o momento é simbólico. A geração revelada em projetos de estúdio e sessões ao vivo no YouTube chega agora às grandes plataformas de TV e streaming com linguagem própria, sem copiar formatos antigos de DVD. “Vinho Ao Vivo” aposta nessa chave: romantismo sem pieguice, groove que abraça o pop e uma identidade que nasceu no encontro do rap com o R&B brasileiro.
Vale a expectativa também pelo impacto pós-show. Uma transmissão desse porte costuma alimentar clipes ao vivo, trechos para redes e versões que entram nas plataformas de áudio. O repertório testado no palco, com a reação da plateia, vira bússola para os próximos lançamentos e colaborações. Para o público, é a chance de acompanhar ao mesmo tempo a energia do show e a construção de um registro audiovisual pensado para durar.
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