Complicações no Parto – o que você precisa saber para estar preparada
O momento do parto é cheio de emoção, mas também pode trazer situações inesperadas. Saber quais são as complicações mais comuns, reconhecer os sinais de alerta e agir rápido faz toda a diferença para a saúde da mãe e do bebê. Aqui, vamos explicar de forma simples o que pode acontecer e como se prevenir.
As complicações mais frequentes e como identificá‑las
Entre os problemas que surgem durante o trabalho de parto, alguns aparecem mais vezes: hemorragia pós‑parto, ruptura uterina, infecção e descolamento prematuro da placenta. Cada um tem sinais que a gestante ou o acompanhante podem notar. Por exemplo, sangramento abundante que não para após o parto indica hemorragia; dor intensa e súbita na região abdominal pode ser sinal de ruptura uterina. Fique atenta também a febre, calor excessivo ou secreção com odor forte, que apontam para infecção.
O acompanhamento obstétrico regular ajuda a detectar fatores de risco antecipadamente, como pressão alta, diabetes gestacional ou placenta prévia. Se o pré‑natal apontar esses alertas, o médico pode planejar intervenções que diminuam a chance de complicações.
Medidas práticas para reduzir riscos
Não há fórmula mágica, mas algumas atitudes simples aumentam a segurança: manter o pré‑natal em dia, seguir as orientações de alimentação e hidratação, praticar exercícios leves aprovados pelo profissional de saúde e evitar autoprescrição de medicamentos. No hospital, escolha uma equipe que lhe dê confiança e esteja pronta para agir caso algo saia do previsto.
Durante o trabalho de parto, peça para que a equipe monitore constantemente a frequência cardíaca do bebê e a pressão arterial da mãe. Caso haja qualquer mudança abrupta, a equipe tem protocolos para intervenções rápidas, como a administração de oxigênio, reposição de fluidos ou, em casos mais sérios, a realização de cesariana de emergência.
Depois que o bebê nasce, a atenção não pode parar. Observe se o bebê chora normalmente, se a cor da pele está rosada e se há sangramento excessivo da placenta. O primeiro contato pele a pele ajuda a estabilizar a temperatura do recém‑nascido e a identificar problemas respiratórios cedo.
Se você sentir algo fora do normal – dor forte, sangramento intenso, febre ou qualquer desconforto que não diminua – não hesite em chamar a equipe de saúde imediatamente. A rapidez no diagnóstico costuma ser o fator decisivo para evitar complicações graves.
Em resumo, conhecer as complicações mais comuns, manter o acompanhamento médico regular e estar atenta aos sinais do próprio corpo são os pilares para um parto mais seguro. Quando a informação e a ação caminham juntas, a chance de um desfecho feliz para mãe e bebê cresce exponencialmente.