Financiamento estudantil: guia prático e atualizado
Se você está pensando em entrar na faculdade ou fazer um pós, mas o dinheiro ainda não chegou, o financiamento estudantil pode ser a saída. Não é um bicho de sete cabeças e, com as informações certas, dá para escolher a melhor opção sem se enrolar em dívidas.
Como funciona o FIES e outras linhas de crédito
O FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) é o programa mais conhecido. Ele oferece juros mais baixos que um empréstimo bancário e aceita estudantes que fizeram o ENEM. Para participar, basta ter renda familiar per capita de até três salários mínimos ou quatro, dependendo da modalidade.
Além do FIES, bancos e fintechs lançam linhas de crédito exclusivas para educação. Elas costumam exigir comprovação de renda e garantias, mas podem ter prazos mais flexíveis. Vale comparar taxas, CET (Custo Efetivo Total) e carência antes de fechar.
Dicas para conseguir o melhor financiamento
1. Faça a ficha de inscrição no site do MEC logo após o ENEM. A documentação correta evita atrasos.
2. Negocie a taxa de juros. Muitas instituições permitem redução se o estudante comprovar bom histórico de pagamento ou usar o FGTS como garantia.
3. Use a bolsa como complemento. Bolsas de mérito ou de necessidade diminuem o valor que você precisa financiar.
4. Planeje o pagamento. Calcule quanto cabe no seu orçamento mensal considerando outras despesas como moradia e transporte.
5. Fique de olho nas portarias. O governo costuma mudar limites de renda e número de vagas a cada edital, então mantenha-se atualizado.
Se ainda tem dúvidas, procure o setor de apoio ao estudante da sua instituição. Eles costumam ter consultores que ajudam a preencher formulários e explicar as cláusulas contratuais.
Por fim, lembre-se que o financiamento é um investimento na sua carreira. Escolher a opção correta pode acelerar seu acesso ao mercado de trabalho e garantir um retorno financeiro maior no futuro.