Síndrome de Patau: tudo que você precisa saber

Se você nunca ouviu falar da síndrome de Patau, não se preocupe. Aqui eu explico de forma simples o que é, como aparece e o que pode ser feito. Essa condição é rara, mas entender seus detalhes ajuda quem tem no família ou trabalha com saúde a lidar melhor.

Causas e fatores de risco

A síndrome de Patau, também chamada de trissomia 13, acontece quando o bebê nasce com três cópias do cromossomo 13 ao invés de duas. Essa alteração genética é, na maioria das vezes, aleatória. Não tem nada que a mãe ou o pai possam fazer para evitar.

Alguns fatores aumentam a chance de ter um filho com a condição: idade avançada da mãe (acima de 35 anos) e histórico familiar de problemas cromossômicos. Ainda assim, a maioria dos casos surge sem explicação.

Sintomas mais comuns

Os sinais da síndrome de Patau aparecem logo depois do nascimento. Entre eles estão:

  • Defeitos no crânio, como fissuras grandes.
  • Problemas cardíacos graves, que podem precisar de cirurgia.
  • Malformações nos rins e no trato urinário.
  • Anormalidades nos olhos, como catarata ou falta de estrutura ocular.
  • Defeitos nas mãos e pés, como dedos fundidos.

Esses problemas variam de criança para criança, e nem todos aparecem em todos os casos. Por isso, o acompanhamento médico tem que ser bem individualizado.

Além dos sinais físicos, a síndrome de Patau costuma estar associada a atraso no desenvolvimento neurológico. A maioria das crianças tem dificuldades de aprendizagem e precisa de apoio especializado.

Diagnóstico e acompanhamento

O diagnóstico pode ser feito antes do bebê nascer, usando exames como a ultrassonografia ou a amniocentese. Depois do parto, o médico confirma a condição com um teste genético, que conta quantos cromossomos 13 o bebê tem.

Depois de confirmar, o foco muda para o tratamento dos problemas específicos. Isso inclui cirurgias cardíacas, tratamento dos rins e suporte visual. Uma equipe multidisciplinar – pediatra, cardiologista, nefrologista, oftalmologista e fisioterapeuta – costuma estar envolvida.

O acompanhamento regular é fundamental. Consultas mensais nos primeiros meses, depois espaçadas conforme a estabilidade da criança, ajudam a ajustar tratamentos e a identificar novas necessidades rapidamente.

Como apoiar quem tem Patau

Se você tem um familiar ou amigo com a síndrome de Patau, a ajuda prática faz diferença. Leve a criança às consultas, ajude a organizar medicamentos e esteja presente nas sessões de fisioterapia.

É importante também cuidar da própria saúde emocional. Conversar com psicólogos ou grupos de apoio pode aliviar o estresse e dar ideias de como lidar com situações difíceis.

Na escola, informe os professores sobre as necessidades do aluno. Adaptar o material e permitir mais tempo para tarefas são ajustes que facilitam o aprendizado.

Em resumo, a síndrome de Patau traz desafios, mas com diagnóstico precoce, tratamento adequado e suporte familiar, dá para melhorar muito a qualidade de vida. Se precisar de informações mais detalhadas, procure um especialista em genética ou um centro de referência em sua região.

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